Os corretores regulamentados por Vanuatu precisarão de um escritório e funcionários locais

  As novas regras entrarão em vigor a partir de 16 de outubro.

Reprodução 

Vanuatu, que já foi a jurisdição favorita dos corretores offshore, está exigindo que os corretores estabeleçam uma presença física no país com um novo escritório, juntamente com a nomeação de um gerente e diretor local, a partir de 16 de outubro.

Os novos regulamentos não surgiram abruptamente, pois o regulador local os preparou por meses.

Até o momento, apenas quatro corretoras forex e contratos por diferenças (CFDs): FXPrimus, Titan FX, TradeNext e MFM Securities, estão atendendo aos novos regulamentos da Comissão de Serviços Financeiros de Vanuatu (VFSC).

“Nosso regulador quer atrair apenas os candidatos mais sérios. Se eles forem genuínos em suas intenções e dedicados em sua abordagem, e pretendem administrar adequadamente seus negócios em Vanuatu, o VFSC será flexível e paciente”, disse Martin St-Hilaire, presidente da Associação de Mercados Financeiros de Vanuatu.

Vanuatu era um dos destinos favoritos dos corretores offshore. Seus regulamentos flexíveis atraíram mais de 600 corretores no pico de 2017. No entanto, vários desses corretores licenciados localmente estavam cometendo fraudes e isso levou a Força-Tarefa de Ação Financeira (GAFI) a colocar Vanuatu em sua lista cinza.

A jurisdição foi liberada pelo FATF um ano depois, depois que o regulador dos mercados financeiros locais determinou um depósito de títulos Vatu de 5 milhões (aproximadamente US$ 50.000) para todas as corretoras, junto com alguns outros requisitos.

O aperto anterior dos regulamentos reduziu os corretores licenciados em Vanuatu para cerca de 150 até 2020 e agora esse número deve diminuir ainda mais devido ao aumento do custo de manutenção de uma licença de Vanuatu.

“Um único P.O. A Box e alguns lançamentos contábeis não serão mais suficientes para operar em Vanuatu”, disse St-Hilaire. “Nosso país quer provocar uma mudança radical na forma como faz negócios, fazendo a transição de um centro financeiro offshore e protegido para um centro fintech onshore e transparente.”

*Finance Magnates