Paciente iria fazer uma tomografia, mas foi vetado por motorista de ambulância
Saint Clair de Oliveira Padilha, de 55 anos, morador de Itaára, região central do Rio Grande do Sul, foi proibido de entrar em uma ambulância. A proibição aconteceu, por que ele vestia uma camiseta com estampa do presidente Bolsonaro. A polícia investiga o caso, que ocorreu no Hospital Casa de Saúde, em Santa Maria (RS), onde o paciente estava internado.
De acordo com Saint Clair, ele foi obrigado a trocar de camiseta com o irmão, que o acompanhava, para poder ir fazer um exame solicitado pelos médicos em outro hospital da cidade.
O caso aconteceu em 18 de fevereiro, mas foi registrado na Delegacia de Polícia de Pronto-Atendimento (DPPA) na tarde desta segunda-feira (7), após a alta e o restabelecimento do paciente.
O paciente relata que passou mal no dia 13 de fevereiro e deu entrada no hospital no dia 14. Quatro dias depois, um médico solicitou uma tomografia, para a qual seria necessário o deslocamento para outra unidade hospitalar.
– Quando chegamos na porta, e eu fui descer da cadeira, ele [o motorista da ambulância] disse: “Estou falando sério, o senhor não vai poder embarcar na ambulância por que o senhor tem que trocar de camiseta. A minha ambulância é para carregar doentes, e não políticos vagabundos. Respondi. “Não sou nem político nem vagabundo” – relatou.
O paciente ainda afirma que irá até a Prefeitura para reclamar junto à Ouvidoria. A Prefeitura, por sua vez, já enviou nota dizendo que “tomou conhecimento sobre o fato e já apura internamente o ocorrido. Agora, aguarda o recebimento do Boletim de Ocorrência via Ouvidoria para, então, fazer a verificação legal e tomar as medidas administrativas cabíveis, se for o caso. O assunto será tratado, a partir da oficialização da denúncia, pela Controladoria Geral do Município (CAGEM).”
*Pleno.news
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