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Campanha De Osasco Vai Para As Páginas Policiais

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Além de comícios, passeatas, cabos eleitorais nas ruas e trocas de acusações mútuas nas redes sociais, faltando apenas uma semana para o segundo turno da eleição municipal entre o vereador Rogério Lins (PTN) e o prefeito Jorge Lapas (PDT), a campanha em Osasco foi para as páginas policiais neste sábado (22/10). Desde as primeiras horas da manhã, os principais assessores de .ambas as campanhas, principalmente, da área jurídica, não saíram do principal cartório Eleitoral da cidade e da Delegacia de Polícia.
Tudo por causa de um jornal apócrifo, com matérias de acusação contra Rogério Lins, que começou a ser distribuído na cidade. Trata-se do jornal Folha de Osasco que, curiosamente, tem sede em Jandira, cidade também da região Oeste da Grande São Paulo. Flagrada a distribuição por assessores de Lins, a polícia e a Justiça Eleitoral foram acionados e o jornal apreendido. Primeiramente, cerca de 7 mil exemplares numa perua Kombi, outros tantos numa distribuidora na zona Sul da cidade e também outros milhares que estavam em outros locais do município.
Jornal apócrifo
Apesar de ser um jornal regular, com sede e CNPJ, a referida edição usava apenas a marca e o nome do jornal. Não constava os dados do Expediente, como o nome do jornalista resposável. A tiragem seria de 10 mil exemplares, mas, conforme uma série de documentos da Polícia e da Justiça Eleitoral, a tiragem era de, no mínimo, 100 mil exemplares.
Duas liminares
Logo de manhã, o advogado Willians Rafael da Silva Junior se apresentou como defensor do jornal Folha Osasco e solicitou uma liminar para que o jornal continuasse a ser distribuído. Essa liminar foi negada pelo juíz eleitoral Wilson Lisboa Ribeiro. No despacho, o dr. Wilson alegou as irregularidades do jornal para negar a liminar.
Mais tarde, o mesmo juiz eleitoral deferiu uma liminar, desta vez apresentada pelos advogados do candidato Rogério Lins e do PTN, determinado a apreensão de todos os exemplares do referido jornal pelos mesmos motivos, ou seja, por ser apócrifo e por constar somente matérias contra o candidato do PTN. O juiz determinou, inclusive, a apreensão de milhares de jornais que se encontravam na sede da Guarda Municipal da cidade e que todos fossem encaminhados ao cartório da 277ª Zona Eleitoral.
Sem autorização.
Ainda na manhã de hoje, o dono do jornal Folha de Osasco, José Cícero Fernandes da Silva, registrou um Boletim de Ocorrência em Osasco, afirmando que o advogado Willians Rafael da Silva Junior "usou o seu jornal sem autorização e que o mesmo não tem autorização para representar o seu jornal".
Tentamos entrar em contato com as pessoas envolvidas na confecção e distribuição do jornal apócrifo, mas,até o final da edição desta matéria não tínhamos conseguido. Neste domingo (23), voltaremos ao assunto com mais detalhes. (Renato Ferreira)
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